segunda-feira, 26 de junho de 2017

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (VII)

O Sétimo Império será erguido
quando chegar a Hora
e soar o Sinal
do Encoberto
pelos que permaneceram de pé
fidelissimamente estóicos e silenciosos
por entre as ruínas do Quinto.

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (VI)

No Sétimo Império
a ética
e a estética
e ainda e sempre a poética
formarão uma invisível trilogia
una e indivisível.

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (V)

No Sétimo Império
à ética e à estética
chamar-se-á
simplesmente
 estilo.

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (IV)

No Sétimo Império
tudo será permitido
desde que feito com estilo.

sábado, 24 de junho de 2017

DIA DE SÃO JOÃO E NÃO SÓ

24 de Junho:
2 A. C. — Nascimento de São João Baptista.
1128 — Batalha de São Mamede — Fundação Nacional.
1360 — Nascimento de Dom Nuno Álvares Pereira / São Nuno de Santa Maria. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

DO FIM DA TERCEIRA REPÚBLICA

Não é preciso elaborar uma tese política, pois basta ter sentido de observação e conhecer a História de Portugal e da Europa, para se chegar à conclusão de que a Tragédia Nacional a que estamos a assistir ininterruptamente em directo há já vários dias marcará o início do fim da III República. Aqui perto, no espaço e no tempo, os franceses, igualmente fartos dos vergonhosos falhanços socialistas, partiram para outra, legitimando quadruplamente (em duas eleições a duas voltas) aquele e aquilo que lá têm agora. Só espero que por cá se arranje uma solução melhor.

domingo, 18 de junho de 2017

MAPA FUNDAMENTAL PARA PORTUGUESES E TURISTAS

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (III)

O Sétimo Império
é
um mistério.

sábado, 17 de junho de 2017

VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (II)

O Sétimo Império
será ibérico
e transoceânico
com corpo lusitano
e alma lusíada
e terá Capital
em Lisboa.


VISÕES DO SÉTIMO IMPÉRIO (I)

O Sétimo Império
será estético
porque o Quinto
já é
doutra Era.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

FESTA DE GUARDA DO CORPO DE CRISTO

Procissão Corpus Christi, 1913
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO (1887 — 1918)
Óleo sobre Madeira, 29 x 50,8 cm
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão —
— Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

terça-feira, 13 de junho de 2017

SANTO ANTÓNIO

Os grandes homens destacam-se em várias áreas. Essa capacidade faz com que umas pessoas os conheçam por certas qualidades, outras se interessem por outras facetas, outras ainda se sintam fascinadas por eles sem compreender a razão, e por aí fora. Com Santo António de Lisboa passa-se exactamente isto: Pregador, Professor de Teologia e Doutor da Igreja, para umas pessoas; santo lisboeta, popular e casamenteiro, para outras; simples frade franciscano, para outras ainda; viajante medieval, para aqueloutras; etc. e tal.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

PORTUGAL AMPUTADO E PORTUGUESES CATIVOS

Contra a corrente do reinante optimismo marcelista, ocorre-me perguntar duas coisas:
— Portugal desistiu definitivamente de Olivença?
— O Estado Português não vai fazer nada para ajudar os Portugueses da Venezuela?

sábado, 10 de junho de 2017

10 DE JUNHO — DIA DO SANTO ANJO DA GUARDA DE PORTUGAL

    







Pagela alusiva ao Anjo Custódio de Portugal, que me acompanha desde a adolescência.
(Não sei precisar a data dela.)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

SANTO PADROEIRO DE INGLATERRA E DE PORTUGAL

S. Jorge
Mártir. Padroeiro Protector de Portugal, desde D. Afonso Henriques.
O auxílio prestado pelo Duque de Lencastre, filho do Rei Eduardo III de Inglaterra, ao nosso Rei D. Fernando I, na luta contra Castela, trouxe-nos daquele País aliado um incremento de devoção a S. Jorge. O grito de guerra «S. Jorge» substituiu para os Portugueses o de «S. Tiago», até então usado em toda a Península Ibérica nas batalhas. No lugar onde esteve içada a Bandeira Portuguesa durante a Batalha de Aljubarrota (1385), fundou-se em 1388 uma ermida dedicada a S. Jorge. Em 1387, começou a incorporar-se na Procissão do Corpo de Deus, por ordem de D. João I, a Imagem do mesmo Santo a cavalo.
Nota: O Rei Eduardo III de Inglaterra tinha fundado em 1330 a célebre Ordem dos Cavaleiros de S. Jorge. Estes são conhecidos também pelo nome de Cavaleiros da Jarreteira

COISAS TRANSTAGANAS

Aos genealogistas e primos alentejanos, que generosamente me têm fornecido elementos, dedico esta ligação de rápido acesso à série de mensagens (já são 20) sanguíneas e telúricas que, volta e meia, vou publicando e actualizando. 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

QUE SÃO JORGE PROTEJA E GUIE OS NOSSOS IRMÃOS INGLESES

São Jorge e o Dragão, c. 1504-1505
RAFAEL (1483 — 1520)
Óleo sobre Painel, 28,5 x 21,5 cm
National Gallery of Art, Washington DC, EUA
Colecção Andrew W. Mellon

DA FRESCURA DAS ALFACINHAS

Basta olhá-las à boa luz de Lisboa para ver que as mulheres desta cidade estão cada vez mais bonitas. Refiro-me exclusivamente às lisboetas, propriamente ditas, aqui nascidas e crescidas, e tenho para mim que o apurar da sua graça e raça está relacionada com a afirmação que fazem questão de fazer perante as turistas estrangeiras que nos visitam. Coisas da saudável competição, que ajuda a elevar o nível, em tudo, até porque já se sabe que as mulheres não se vestem para agradar aos homens mas sim para impressionar as outras mulheres.

terça-feira, 6 de junho de 2017

DA GENEALOGIA [BISAVÔ MARIANO E SUA LINHA BARREIROS DO ALENTEJO]


I – FERNANDO ESTEVES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1500).
Tem:


II – D. FILIPA FERNANDES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1530).
Tem:


III – D. CATARINA PIRES BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1560). Casa com PEDRO AFONSO FARINHA (n. Sousel, Sousel, c. 1560). Este, institui uma Capela em Sousel, a qual fará parte do «Morgado de Sousel» – conjunto formado pelas Capelas (conhecidas por «Capelas dos Barreiros») instituídas por Fernão (ou Fernando) Martins, João Pires Farinha, Pedro Afonso Farinha (o próprio acima referido), Maria Martins, Francisco Godinho Barreiros, Luísa Catela e Padre João Fernandes – que virá a ter, dois séculos depois, como Administrador, Joaquim António Calça e Pina Barreiros Godinho (referido mais a baixo).
Têm, além de pelo menos mais uma Filha, o seguinte Filho:


 
IV – CLEMENTE PIRES FARINHA BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1590). Fidalgo de Cota de Armas, teve Carta de Brasão de Armas para Barreiros aos 27.08.1616. Casa em Sousel, Sousel, aos 10.05.1638 – testemunhas: João Farinha Barreiros, Francisco Godinho e Manuel Barreiros -, com D. ANTÓNIA BARREIROS (n. Sousel, Sousel, c. 1610), sua prima no 4.º grau de parentesco.
Tem, além de pelo menos um outro e uma outra, o seguinte Filho:


V – JOÃO FARINHA BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 19.03.1640).
Tem, além de pelo menos um outro, o seguinte Filho:


VI – MANUEL DIAS FARINHA (n. Sousel, Sousel, c. 1660). Casa em Sousel, Sousel, aos 24.07.1689, com D. MARIA MADEIRA (n. Sousel, Sousel, bp. 31.05.1661), filha de Francisco Lopes Carneiro (n. Sousel, Sousel,c.1630) e de D. Maria Gomes da Silva (n. Sousel, Sousel, c. 1630).
Têm 7 Filhos. Continuamos com a seguinte Filha:


VII – D. INÊS DE ANDRADE BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 07.05.1695 — m. Sousel, Sousel, 28.08.1766). Casa em Sousel, Sousel, aos 05.08.1714 – testemunha de casamento: João Baptista Chaves, Capitão-Mór de Sousel -, com JOSÉ RODRIGUES ROQUE (n. Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, bp. 03.02.1686 — m. Sousel, Sousel, 20.01.1767), Proprietário e Lavrador, filho de Roque Dias (n. Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, c. 1660) e de D. Domingas Martins (Estremoz, Santa Vitória do Ameixial, c. 1660).
Têm 9 Filhos. Continuamos com a seguinte Filha:


VIII – D. MARIA FARINHA BARREIROS GODINHO (n. Sousel, Sousel, bp. 22.05.1732 — _). Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 23., o qual tem Carta de 07.1752 — testemunha do casamento: Doutor João de Pina Ravasco de Albuquerque (n. Évora), Médico, casado com a prima da noiva D. Joana Teresa António Barreiros Godinho (n. Portel), pais de Joaquim António Calça e Pina Barreiros Godinho, o qual teve Carta de Brasão de Armas, para Pinas, Calças, Godinhos e Barreiros, aos 30.05.1770 —, com FRANCISCO MOREIRA DE CARVALHO (n. Lisboa, Santa Engrácia, bp. 15.12.1727), Tabelião do Judicial e Notas de Sousel  [Ver: PARTE II – ANTEPASSADOS DE MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO - 3.º CAPÍTULO – LINHA MOREIRA DO ALENTEJO ].
Têm, pelo menos, 2 Filhos. Seguimos com a Filha:


IX — D. JOANA LEONOR MOREIRA (Sousel, Sousel, bp. 29.06.1756 — ). Casa, segunda vez, depois de ficar viúva de CUSTÓDIO DA SILVEIRA PRETO (Sousel, Sousel — Sousel, Sousel, 03.06.1782), filho de Diogo da Silveira Preto (Fronteira, Fronteira — ) e de sua mulher D. Joana da Cunha Feio (Sousel, Sousel — ), no concelho e freguesia de Sousel, aos 24.06.1783, com BONIFÁCIO JOSÉ DA COSTA (Sousel, Sousel, bp. 01.11.1758), filho de Domingos José Boino (Gouveia, Arcozelo — ) e de sua mulher D. Maria de Jesus da Costa (Sousel, Sousel, bp. 21.10.1725).
Teve 5 Filhos do 1.º Casamento.
Do seu 2.º Casamento houve mais 8 Filhos. Deste, morrendo menor o primogénito, ficou como varão mais velho o segundo Filho deste nome:


X — JOÃO RODRIGUES MOREIRA (Sousel, Sousel, bp. 13.10.1790 — Sousel, Sousel, 22.03.1872). Lavrador e Proprietário. Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 16.10.1808, com D. ANA DA CONCEIÇÃO BELÉM [também usou D. ANA DA CONCEIÇÃO SILVEIRA, como, por exemplo, é referida no registo de óbito da sua filha D. Maria da Orada Moreira (madrinha de baptismo do biografado neste livro)], (Sousel, Sousel, 12.09.1791 — ), filha de José Fernandes (Vila Nova de Faria [?] — ) e de sua mulher D. Ana de Belém (Sousel, Sousel, bp 28.07.1748 — ).
Tiveram 11 Filhos. Segue a 10.ª Filha:


XI — D. LEONOR DO CARMO MOREIRA (Sousel, Sousel, 26.02.1835 — Sousel, Sousel, 31.08.1892). Casa, no concelho e freguesia de Sousel, aos 01.06.1863, com JOAQUIM PEREIRA DA COSTA PINTO (Fronteira, Fronteira, 29.11.1835 — Sousel, Sousel, 05.11.1891), Grande Lavrador e Proprietário, Senhor da Herdade da Revenduda, Tronco da Família Costa Pinto, do Alto Alentejo, etc. [Ver: PARTE II – ANTEPASSADOS DE MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO – 1.º CAPÍTULO – LINHA DE VARONIA], filho de Carlos da Costa Pinto da Fonseca (Fronteira, Fronteira, 24.11.1794 — Fronteira, Fronteira, 01.04.1857), Lavrador e Proprietário, militante miguelista, etc., e de sua mulher D. Teresa Carolina Pereira (Sousel, Santo Amaro, 02.03.1801 — Fronteira, Fronteira, 01.05.1862), Lavradora e Proprietária, em viúva.
Tiveram 6 Filhos (destes, uma rapariga e dois rapazes morreram menores), ficando como varão mais velho o seguinte Filho:


XII — MARIANO MOREIRA DA COSTA PINTO (Sousel, São João Baptista da Ribeira, 31.10.1868 — Monforte, Vaiamonte, 26.04.1930). [Teve como Padrinho de Baptismo o seu tio paterno Francisco da Costa Ramos Pinto da Fonseca, Grande Lavrador e Proprietário em Fronteira, e como Madrinha a sua tia materna D. Maria da Orada Moreira, Proprietária em Sousel, e recebeu o nome próprio do seu falecido tio materno Mariano Rodrigues Moreira, Grande Lavrador e Proprietário em Sousel.] Grande Lavrador e Grande Proprietário Rural. Político. Activo militante regionalista e republicano, desde os tempos da Monarquia. Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monforte, Presidente da Junta de Paróquia de Vaiamonte, Juiz de Paz de Vaiamonte, Presidente do Triângulo N.º 169 da Maçonaria de Rito Francês (iniciado em 14.05.1911, no referido Triângulo de Monforte, com o nome Simbólico de «Alma»). Proprietário das Herdades de Samarruda, Nora, Palhinha, Gis, Picão, Vale dos Homens, Tapadão de Alter, Esquerdos, Relvácho, Asseca, Pintas, Torradas, Sernila, etc. Rendeiro da Herdade da Torre de Palma, onde estabeleceu a seda da sua Casa Agrícola e onde teve Caudelaria de cavalos de raça espanhola com ferro CP.

Fonte bibliográfica:
In 1.º draft do livro Mariano Moreira da Costa Pinto — Vida, Antepassados e Descendentes dum Grande Lavrador Alentejano, de João Miguel Costa Pinto Marchante (Autor do blogue Eternas Saudades do Futuro).

DA GENTE BONITA

Existem grupos sociológicos que, aparentando superficialidade, são profundos, porque a leveza é uma forma de libertação do espírito, e simbólicos, porque a beleza é uma via para a transcendência. Assim, a informação de pertença ao supracitado escol, além de ser uma classificação de classe, é indicadora de uma posição em que se alcança a ética através da estética. 

DA ANGÚSTIA DO BLOGGER ANTES DO POST...

Um querido amigo de sempre, e que acompanha este blogue desde o início, disse-me noutro dia o seguinte: esteve bastante tempo sem passar por cá e ao voltar a visitar esta casa constatou que continuava na mesma linha, gabando-me a coerência por isso. Tratava-se sem dúvida de um elogio, mas o resultado prático foi que agora antes de escrever algo vou a correr consultar os arquivos para ver se não terei já redigido aquilo que congeminei publicar...   

sábado, 3 de junho de 2017

CADA SEXO NO SEU GALHO

Um homem a cantar o fado é tão estranho como uma mulher a pegar um touro. 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

DAS TERTÚLIAS (AINDA E SEMPRE)

Não há fome que não dê em fartura, já se sabe. Andando eu nos últimos tempo tão queixoso da falta de convívio feito nos velhos e bons moldes lusitanos, eis que, subitamente, tenho agora, além da referida no escrito anterior, uma nova tertúlia semanal. Feita com amigos de sempre, porque de há décadas. Intimista e mista. Tradicionalista e vanguardista, portanto. Mesmo ao meu gosto.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

DA ARTE DE BEM CONVERSAR

Tenho cá para mim como certo e sabido que a coisa que melhor distingue as pessoas entre si — sim, porque não somos todos iguais — é a sua capacidade de boa conversação.
Nesta matéria, geração após geração, os que passam o crivo do bom senso e do bom gosto são cada vez menos. Nas actuais reuniões sociais da nossa melhor sociedade, o panorama é desolador: uns, entram mudos e saem calados; outros, debitam estéreis banalidades (quando não são inconveniências); finalmente, há um pequeníssimo escol — infelizmente, mais pequeno de dia para dia — que ainda cultiva a arte de bem conversar.
Graças a Deus, tenho agora uma tertúlia cultural mensal, com conferência, e música — da verdadeira —  e tudo.