quinta-feira, 14 de abril de 2016

LABIRINTOS MENTAIS

Cruzo o olhar com uma bonita rapariga. Numa fracção de segundo, dá-se um reconhecimento mútuo, traduzido numa troca de sorrisos. Penso instintivamente que não a vejo há imensos anos e como irá ser bom podermos pôr a conversa em dia. Oiço: «— Olá, tio!». Caio na realidade. Passaram 30 anos e trata-se da filha com a mesma idade em que me dei com a mãe...! Será este o primeiro degrau da senilidade?...