segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CADERNOS INTERATLÂNTICOS (46)

Enquanto em muitas paróquias de Buenos Aires, e até mesmo na Catedral metropolitana, as autoridades eclesiásticas acham bem promover a realização de cerimónias conjuntas com a maçonaria judaica do B´nai B´rith e variadas seitas protestantes, parece-me de bom alvitre recordar as palavras de São Pio X dirigidas a Theodor Herzl no dia 26 de Janeiro de 1904, durante audiência na qual o líder sionista solicitava ao grande Papa, “martelo” da heresia modernista, o apoio ao projecto de fundação do Estado de Israel. Lamentando o facto de Jerusalém estar – por aquela altura – ocupada por muçulmanos, o Papa Sarto afirmou que se não estava em condições de impedir que os judeus se apoderassem da Cidade santificada por Nosso Senhor Jesus Cristo, jamais poderia apoiar tal desiderato. E de chofre disse a Herzl: “Os judeus não reconheceram Nosso Senhor. Não podemos reconhecer o povo judeu”. Para São Pio X estava claríssimo que se os judeus que se instalassem na Palestina conservassem a sua antiga fé, ou seja, se continuassem à espera do Messias que os cristãos crêem já ter vindo ao seu encontro, continuariam a negar a divindade de Cristo e em nenhuma hipótese a Igreja os poderia ajudar.  Em momento algum o Chefe da Igreja Católica negou que o judaísmo tivesse sido o fundamento da Fé Cristã, mas insistiu numa verdade comezinha: a fé dos judeus foi total e definitivamente superada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não é permitido aos católicos aceitar a validade do judaísmo. E rematou: “Os judeus deveriam ter sido os primeiros a reconhecer Jesus Cristo e não o fizeram até ao dia de hoje”. Agora pergunto eu: que pretendem os “pastores” da Igreja com toda essa confraternização com os negadores e os inimigos de Cristo, quer das sinagogas quer das lojas? Sei que vou atrair sobre mim a ira de muitos, mas pelo andar da carruagem estou convencido de que os tempos são os da Grande Apostasia, aquela  que precede a vinda do anti-Cristo e falso Profeta.

Até para a semana se Deus assim dispor.

Marcos Pinho de Escobar