terça-feira, 5 de março de 2013

DO FACEBOOK (2)

Despertei, ontem ao almoço, para o seguinte assunto relacionado com a famosa rede social: a importância do rasto que as pessoas deixam na sua passagem pelo Facebook.
Almocei num grupo onde um dos membros, habitualmente conversador, estava especialmente abatido. Quando lhe perguntámos o que se passava, esse experiente empresário disse-nos que estava com um problema nos seus negócios. Entregou o website da sua empresa ao filho de uns conhecidos, que lhe disseram outras pessoas ser um dos melhores profissionais do ramo, mas o rapaz não actualizava o site, desculpando-se com a falta de tempo, e ele ia ter de dispensá-lo. Dissemos-lhe que se calhar era uma fase de muito trabalho para o webdesigner e que isso haveria de se compor. Qual quê? Irritadíssimo (nunca tinha visto esse fleumático cavalheiro assim), disparou que sabia, através da sua filha, porque ela via, que o jovem, por ele contratado, estava sempre no Facebook, em conversinhas pela noite dentro, em vez de trabalhar!
Rasto danado...
Assim são os tempos modernos, versão big brother is watching you, para o bem e para o mal; mais depressa se apanha um mentiroso e mais depressa ainda se perde tempo.