quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DO FADO

Os leitores que, com toda a paciência do mundo, me vão seguindo, através deste blogue, já sabem que a Música faz parte do meu universo e que não consigo sequer imaginar o nosso planeta sem a inspiradora Arte inspirada por Euterpe e Polímnia. Relembrado isto, também já se sabe que, entre erudita e popular, prefiro toda, desde que boa, ou, dito de outra forma, feita à minha maneira. Assim, de Bach a Chet Baker, de Schubert a David Sylvian, de Wagner a Velvet Underground, de Purcell a Portishead, e por aí fora, por coordenadas estéticas muito minhas, que aqui vou revelando, cá se vai ouvindo um pouco de tudo, e vibrando com esses e outros compositores e intérpretes, ao meu gosto. Contudo, ainda não tinha confessado (nem às paredes), mas vou dizer agora, o seguinte: de entre todos os géneros musicais, só um me leva, literalmente, às lágrimas, sinal evidente de que me toca, com a sua aparente simplicidade, nas profundezas da alma — o Fado.