segunda-feira, 1 de junho de 2009

DO TRADICIONALISMO

Por isso nós, os integralistas, partilhamos da opinião do marquês de la Tour du Pin. Não somos conservadores, — dada a passividade que a palavra ordinariamente traduz. Somos antes renovadores, com a energia e a agressividade de que as renovações se acompanham sempre. O nosso movimento é fundamentalmente um movimento de guerra. Destina-se a conquistar, — e nunca a captar. Não nos importa, pois, que nas exposições dos pontos de vista que preconizamos se encontrem aspectos que irritem a comodidade dos que em aspirações moram connosco paredes-meias.
ANTÓNIO SARDINHA
(1887 — 1925)