domingo, 31 de maio de 2009

AO ANDRÉ AZEVEDO ALVES

Com imperdoável e inexplicável atraso, venho responder à pergunta do André Azevedo Alves sobre o livro que tenho à mão de semear. Já se sabe que leio várias obras ao mesmo tempo, e de diferentes secções da minha biblioteca; mas, aqui vai a 5.ª frase da página 161 do ensaio que, devido ao — para mim — recorrente tema, e muito por causa do autor — que urge redescobrir—, me tem cativo por estes dias:
Para além do facto material dos descobrimentos e das conquistas, há que considerar o espírito da própria Renascença: as intenções dos descobrimentos foram manifestamente religiosas — de ordem espiritual, portanto; as suas consequências, porém, são já económicas, — portanto, de ordem material.
In Meridiano de Lisboa, Augusto da Costa, Editorial Acção, Lisboa, 1943.
Não passo a corrente a ninguém. Fica, assim, rematada, com chave de ouro, por estas bandas.