segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O QUE É PERFEITO PERDURA ETERNAMENTE

La Notte (Itália/França, 1961), de Michelangelo Antonioni.
Segunda peça do mosaico em três partes sobre a fugacidade do encontro e a inevitabilidade do desencontro. Há quem fale em alienação, passando-se pois todas as histórias apenas na mente das personagens ou dos espectadores. Sendo o cinema moderno, de que Antonioni é um requintado Mestre, feito de finais e cenas em aberto, quero crer — na minha cabeça, lá está — que momentos assim durarão para sempre.