terça-feira, 8 de abril de 2008

POETA PARA HOJE (4)

Mário de Sá-Carneiro.
Foi aos dezanove anos de idade. Tudo teria sido diferente, na minha vida, se eu, num desses dias, não tivesse deitado mãos à sua obra toda. Para muito melhor ou para muito pior. Ainda hei-de descobrir. Agora, embalado pela cidade adormecida — purificada pelo vento e redimida pela chuva —, mergulho de novo na sua poesia. Noite rasgada. Insónia vencida. Aurora ganha.