sexta-feira, 14 de março de 2008

CONTRARIEDADES

Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.


Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, incessantemente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.

(...)

CESÁRIO VERDE
(1855 — 1886)