terça-feira, 11 de março de 2008

A. C. / D. C.

Antes de César. Depois de César. Vai para seis meses, escrevi aqui este postal. Então, longe estava eu de sonhar sequer que a sua leitura (a)tra(i)ria até mim — de imediato — uma pessoa especialíssima. Agora, olhado à distância, vejo que esse mesmo dia — com filme e tudo — correspondeu à confirmação do afastamento irreversível de alguém igualmente especial. Coincidências. Estas, fazem faísca: gerando luz e ajudando-nos a ver melhor.
A força inspiradora dos mortos é muito forte. Tenho para mim, aliás, cada vez mais, que os corpos de quase todos os meus Mestres moram nos cemitérios. Estes seres superiores merecem bem observar os frutos terrenos da sua inspiração, e recolhê-los. Portanto, do outro lado, ou lá de cima, João César, onde quer que a sua Alma repouse, está certamente a adorar esta história; e, faria daqui um filme, com o que só ele e eu sabemos.
Seja o que Deus quiser.