terça-feira, 5 de junho de 2007

SAUDOSO XADREZ

Das tertúlias passadas em que participei, e que se desfizeram, a que me traz mais saudades, sempre que dela me recordo, é a de xadrez. Cada um foi à sua vida, e a coisa morreu. Agora, resta-me jogar com improváveis parceiros, que surgem ao virar da esquina. Continuo a ter como supremo prazer estético a realização de uma partida de xadrez com uma mulher, até porque nesse grupo não havia nenhuma para esse efeito, e quando começaram a aparecer nas nossas vidas, com demasiada regularidade e luminosidade, foi precisamente para nos fazer abandonar o tabuleiro...
Nota: Postal dedicado à J., que me derrotou de rompante em duas partidas sucessivas, numa época em que já estava destreinado e não sabia que ela era filha de um antigo campeão...