quarta-feira, 9 de maio de 2007

IN VINO VERITAS

Que pobre não é, de facto, a linguagem no confronto com essa confluência de sons, que decerto nada diz, mas que tão significativa é numa batalha como num banquete, um fenómeno que nem a representação cénica consegue reproduzir e para o qual a língua só dispõe de umas quantas palavras! Porém, quando posta ao serviço do desejo, que rica é a linguagem em comparação com o que consegue quando descreve a realidade.
KIERKEGAARD
(1813 — 1855)