quarta-feira, 11 de abril de 2007

TÃO LONGE, TÃO PERTO

Certo conhecido, muito dado a desportos variados, perguntou-me que arte marcial haveria de praticar agora. Como o soubesse viajado e apreciador das coisas da Europa, disse-lhe que escolhesse uma Ocidental. Embasbacou. Para ele, arte marcial era coisa do Oriente. Dei-lhe três hipóteses, à escolha: Esgrima, Jogo-do-Pau (esta, bem portuguesa) e Boxe. Nunca ele tinha pensado nisso. Já no outro dia tinha eu aqui dito que andamos a procurar longe o que temos à mão de semear. Nada que uns óculos de ver ao perto não resolvam.