segunda-feira, 23 de abril de 2007

LABIRINTOS MENTAIS

Já não é a primeira, nem a segunda, que me acontece. Cruzo o olhar com alguém. Numa fracção de segundo, dá-se um reconhecimento mútuo, traduzido numa troca de sorrisos. Penso instintivamente: não a vejo há imensos anos, que bom vai ser poder pôr a conversa em dia. Oiço: «— Olá tio!». Caio na realidade. Passaram 20 anos e trata-se da filha, com a idade em que me dei com a mãe...! Será este o primeiro degrau da senilidade?...