quarta-feira, 21 de março de 2007

DA ARQUITECTURA

Um dos mais radicais (na verdadeira acepção do termo e não naquela usada agora por meninos rabinos) membros do Futurismo Português, José Pacheko (assim mesmo, com k e tudo, muito antes desta letra ser usada à toa por analfabetos; ou, salvo raríssimas excepções, por criadores vanguardistas — um abraço para ti, Edgar), tinha inscrito nos seus cartões-de-visita o seguinte: «José Pacheko — Arquitecto pela Graça de Deus». Serve esta introdução de mote para dizer que, pelas viagens que tenho feito na minha Terra, começando e acabando na minha querida Lisboa, me está cá a parecer que Deus, entretanto, abandonou os arquitectos portugueses.